O presente estudo articula as relações de saber/poder na produção do crime e operacionalização da lei, a forma sutil com que as tecnologias de gênero naturalizam ações e reações nas relações, parcerias e lutas diárias entre funcionários e presos e os processos de subjetivação na contemporaneidade. Este estudo tem como matriz epistemológica a genealogia proposta por Michel Foucault, que tem permitido percursos diversos como análises de documentos, entrevistas semi-estruturadas, realização de grupos e de cursos. O entrelaçamento das forças e discursos tem engendrado o impacto das tecnologias de gênero, em especial das masculinidades, presentes nas relações entre funcionários e pessoas presas. O impacto destas relações coloca em tela as modulações da subjetividade em um continuum de oscilações entre modos de subjetivação normatizadores e singularizadores.

Autoría:
Cíntia Helena Santos, Wiliam Siqueira Peres

 

Editorial:
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

 

País:
Brasil

 

Año:
2011

 

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